sexta-feira, 8 de junho de 2007

DESDOBRA!


Feito!
Não vejo mais o sóbrio papel,
em estandarte.
Coloque a fardeta,
prontos para carregar o chão.
Se não se zangar,
que a glória de sentir
o gosto das fezes,
se achegue ao espelho.
farrapo prestes a se condenar.
Com o ferrete não se cristaliza.
Não tenho faro para desunião.
Se achegue depressa,
no carecer de fascinação.
Pause no arrepio
de silêncio, peso.
Nada se concretiza.
O feto que fescenino se inquieta.
O trapo no mastro, no céu.
Todo o tempo fatigado
de honra e repetição.
Fita bem o árido terreno de ilusão.
E em pura farsa,
homem se desdobra
farreando com antigos viajantes,
domando-se em plenos pousos rastejantes.
O olhar triste,
a fragância de rosa,
pergaminho.
Fecha dentro do choro
lampejos de transparência.
Se a sede que tem
ferido não se vê,
e no fundo do estômago,
sai pela janela de fidalgo.
Adentrando à festas de máscaras,
cumpre a ausência de prever.
Levante a mão para falar.
Até quando terá a alma
de doce gosto,
e da fonte bebe todos os santos,
na procissão!
Esquece as promessas,
desliza no clarão.
Lá vai indo...
Indo formando frágeis pinturas
e,
quando menos acolhe
o rosto franzino,
queima sua longa solidão.